Crítica - Espelho, Espelho Meu

Mirror Mirror (Título original) Fez exatamente o que Tim Burton não conseguiu fazer em Alice no País das Maravilhas, um boa história.

 

 "Espelho, Espelho meu", baseado em Branca de Neve, mostra uma nova visão do famoso conto dos Irmãos Grimm. Com um tom mais de comédia, o filme tem um carisma enorme, pois todos os personagens fundamentais para o andar e a graça da história. Branca de Neve (Lily Collins) nos encantam pela sua beleza e doçura, de fato fiquei apaixonado pela mesma, ela conduz muito bem o papel como se o mesmo fosse feito para ela. Julia Roberts como a rainha má é um dos grandes destaques sem sombra de dúvidas, ela afirma seu talento e mostra que ainda é uma Diva.

 Outros personagens como os anões, que não possuem o mesmo nome do clássico da Disney,  junto com o príncipe completam o elenco que garante as risadas de um filme voltado para família.

O mais lindo do filme é a fotografia, que é tão bela e tão "branca" quanto a neve. Essa categoria provavelmente ira render algumas indicações para premiações como O Oscar. A mesma tem uma sensibilidade, não exclusiva, porém unica e particular.




Basta olhar uma simples foto para dizer que não precisamos comentar que a direção de arte e o figurino são tão belos quanto a fotografia. Mas de fato um conto de fantasia precisa de uma trilha sonora marcante, coisa que não virmos. 

 "Mirror Mirror" diferente de "Tim Burton's Alice in Wonderland", tem uma história agradável, não que este seja um filme ruim, mas de fato pecou por só explorar  a estética e esquecer do conteúdo.  "Espelho, Espelho meu",  apesar de um bom enredo não tem a maturidade que Burton colocou em sua obra, transformando o filme quase em uma comédia infantil.

Algo bem interessante foi a cena musical que aparece logo nos créditos, onde   Lily Collins conduziu perfeitamente dando o ar de sua graça.

Nota : 8,0 - Vale uma meia entrada no final de semana
Por : rodrigo Hermínio